FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) - TIPO CLÁSSICO
Esta técnica, criada em 1978 na Inglaterra, foi uma das grandes revoluções da medicina no século XX.
Concebida para ajudar as mulheres que não tinham mais as trompas adequadas para gerar uma gravidez natural. Tal qual a IIU, esta técnica consiste em estimular o crescimento dos folículos com doses altas de hormônios injetáveis.
Quando os folículos atingem a maturidade, agenda-se no laboratório de Embriologia a data para a o médico realizar a coleta dos óvulos, chamada de captação folicular transvaginal.
Neste dia o casal comparece no laboratório e enquanto a esposa é submetida a captação dos óvulos o marido colhe o sêmen por masturbação. Os gametas (óvulos e espermatozoides) são levados para o laboratório e os embriologistas os colocam em uma placa de vidro para que o espermatozoide penetre espontaneamente para dentro do óvulo e forme o embrião.
Esta placa de vidro contendo o embrião é cultivada dentro de uma estufa por 5 a 7 dias, momento em que o embrião ou é transferido para dentro do útero ou simplesmente criopreservado para uso futuro.
Importante ressaltar que esta técnica laboratorial tem a necessidade do homem ter uma boa produção e qualidade seminal, pois sem esta premissa existe a chance de grande falha de fertilização do óvulo e da formação de embrião.